A ação de medir e divulgar através de um relatório, os impactos socioambientais causados pelas atividades de uma organização já se tornou uma prática comum entre as principais Organizações do mundo. A emissão destes relatórios é uma ação voluntária das empresas buscando obter um diagnóstico quanto ao seu desempenho diante dos padrões socioambientais e pela manutenção de uma boa imagem perante seus stakeholders (partes interessadas).
No Brasil a lista de empresas que emitem relatórios de sustentabilidade é extensa, podemos citar como alguns exemplos Bradesco, Ambev, Petrobras, Eletrobras, Chesf, Vale, Boticário e Natura. No cenário internacional não é diferente e podemos citar Toyota, Hsbc, Unilever, Bunge e Walmart.
Sendo uma ação voluntária as Organizações podem criar um modelo próprio de relatório ou escolher um já conhecido e utilizado. O modelo de maior credibilidade no panorama internacional é o instituído pela Global Reporting Initiative - GRI.
A GRI é uma organização não-governamental internacional presente em mais de 30 países, com sede em Amsterdã, na Holanda, cuja missão é desenvolver e disseminar mundialmente diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. A última versão do seu modelo de relatório foi lançada em 2006 contemplando diretrizes que consideram aspectos relacionados à sustentabilidade econômica, social e ambiental.
É certo que o fato das empresas divulgarem seus relatórios de sustentabilidade não nos garante a idoneidade de suas ações e práticas, porém nos demonstra pelo menos uma postura de responsabilidade e compromisso em relação a sociedade e ao meio ambiente.
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