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terça-feira, 28 de julho de 2015

Incineração x Coprocessamento

     Com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos, através da Lei 12.305/10, o aproveitamento energético de resíduos foi incluído como prioridade nas aquisições e contratações governamentais.

      Além disto, a PNRS define que a disposição em aterro sanitário deve ser adotada para rejeitos, ou seja, resíduos sólidos que depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade.
      O reaproveitamento dos resíduos contribui para a redução dos impactos ambientais, do uso dos recursos naturais e também de custos. Há tempos várias empresas já adotaram esta política com a finalidade de maximizar a eficiência operacional dos processos, buscando otimizar os recursos disponíveis e melhorar os resultados.
     Tanto a incineração quanto o coprocessamento são processos térmicos de tratamento de resíduos, baseados na exposição destes ao calor. Existindo ainda a pirólise e o plasma, que abordaremos em outra oportunidade.
     A incineração é baseada na degradação térmica dos resíduos, o processo ocorre dentro de um equipamento chamado incinerador que propicia uma temperatura entre 800°C e 1000°C, fornecendo tempo de residência e turbulência necessários à degradação térmica dos resíduos. Esta degradação proporciona a redução do volume, transformando-os em cinzas, que ainda precisam ser dispostas em aterros controlados. É obrigatório um controle e monitoramento da composição das cinzas, podendo ser necessário processos de estabilização ou inertização para evitar a contaminação do meio ambiente.
    São resíduos que podem ser incinerados: Bifenilas policloradas (ascarel), organoclorados, organofosforados, reagentes de laboratório, serviço de saúde (auto-clave), etc.
     O coprocessamento está baseado no aproveitamento dos resíduos no processo de fabricação do clínquer, principal componente para a produção do cimento. O resíduo é utilizado como substitudo de matéria-prima ou combustível. O processo ocorre no interior de um forno rotativo que fornece uma região com temperatura entre 1400°C e 1500°C, com tempo de residência, turbulência e atmosfera capazes de garantir uma Eficiência de Destruição e Redução (EDR) de, no mínimo, 99,99% do Principal Composto Orgânico Persistente. Quanto aos componentes inorgânicos, que estarão presentes nas cinzas, estes são incorporados ao clínquer, eliminando-se completamente o resíduo e o risco de passivos ambientais.
    São exemplos de resíduos que podem ser coprocessados: EPIs, borrachas, pneus, borras oleosas, tintas e solventes, cinzas de fornos, solos contaminados, lodos de estações, embalagens, sacarias, madeiras, celulose, etc.



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