MUITO OBRIGADO!!!

Países que nos acompanham em ordem alfabética: ÁFRICA DO SUL, ALEMANHA, ANGOLA, ARGENTINA, BÉLGICA, BIELORRÚSSIA, BRASIL, CABO VERDE, CANADÁ, CHINA, CINGAPURA, COLÔMBIA, ESPANHA, ESTADOS UNIDOS, FILIPINAS, FRANÇA, HOLANDA, ÍNDIA, INDONÉSIA, JAPÃO, LETÔNIA, MALÁSIA, MOÇAMBIQUE, NOVA ZELÂNDIA, PARAGUAI, POLÔNIA, PORTUGAL, REINO UNIDO, REPÚBLICA CHECA, RÚSSIA, TAIWAN, TANZÂNIA, TUNÍSIA, UCRÂNIA e VENEZUELA.

Muito obrigado e tenham todos uma ótima leitura!

"Heal the world, make it a better place for you and for me!"



terça-feira, 26 de agosto de 2014

Co-processamento de resíduos pela indústria cerâmica

         O co-processamento de resíduos em fornos de clínquer é bastante conhecido pela maioria de nós, porém além desta técnica utilizada nas fábricas de cimento, estudos têm demonstrado a viabilidade técnica e ambiental da destruição de resíduos pela indústria cerâmica visando a produção de cerâmica vermelha. Compreende a cerâmica vermelha os tijolos, blocos, telhas, lajes, elementos vazados, argilas expandidas e tubos cerâmicos.
    Ainda não existe uma regulamentação específica para o co-processamento de resíduos em cerâmicas, o que tem-se observado é uma ação de controle por parte dos órgãos ambientais durante o processo de licenciamento para esta finalidade.
    Estudos demonstram que podem ser co-processados neste caso resíduos oriundos da siderurgia, mineração, metalurgia, exploração de petróleo, lodo de estações de tratamento de água e alguns efluentes. Estes resíduos têm utilização como matéria-prima alternativa, obedecendo as proporções de mistura do resíduo em relação à matéria-prima original, este percentual que pode variar de resíduo para resíduo de acordo com as suas características físico-químicas.
    Outra opção é a substituição da energia, onde a depender do resíduo, pode-se aproveitar a sua capacidade energética para queima nos fornos. Tendo-se o cuidado quanto ao conteúdo e controle dos gases gerados por este processo.
    A grande limitação e desvantagem da indústria cerâmica em relação à cimenteira está na temperatura dos fornos, que variam de 750°C a 950°C, enquanto que numa fábrica de cimento o forno de clínquer chega a 1450°C. Determinando a capacidade de cada uma na destruição dos compostos presentes nos resíduos.
       Ainda são poucas as cerâmicas no Brasil licenciadas para o co-processamento de resíduos, mas podem ser encontradas na região sudeste e nordeste, apenas por exemplo e sem fazer qualquer tipo de recomendação, no estado de Alagoas já existe uma cerâmica autorizada pelo Órgão Ambiental para realização de co-processamento de resíduos industriais, para ser mais específico, no município de Capela.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Extintor de incêndio de água para a classe de fogo D ??????

       A NBR 12693 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, que trata sobre Sistemas de Proteção por Extintores de Incêndio, define como classes de fogo:

  • Fogo classe A - fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeiras, tecidos, papéis, borrachas, plásticos termoestáveis e outras fibras orgânicas, que queimam em superfície e em profundidade, deixando resíduos.
  • Fogo classe B - fogo envolvendo líquidos e/ou gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos e graxas que se liquefazem por ação do calor e queimam somente em superfície.
  • Fogo classe C - fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizados.
  • Fogo classe D - fogo em metais combustíveis, tais como magnésio, titânio, zircônio, sódio, potássio e lítio.


       Como o título desta postagem já diz o objetivo aqui é tentar expor e divulgar o porque da imagem abaixo:



       A imagem acima apresenta um rótulo de extintor com agente ÁGUA, comum em todos os extintores de água localizados no Brasil, e alguém poderia pensar:

      ...O rótulo está autorizando a utilização do extintor em fogos classe A e proibindo a utilização em fogos classe B e C, mas não cita a classe D. E agora... posso ou não utilizar na classe D...???

    Aprendemos que não se utiliza água para extinguir fogos envolvendo metais combustíveis, também conhecidos como metais pirofóricos. Caso contrário a água em contato com o metal em chamas causará uma reação química exotérmica aumentando a combustão. Para termos uma pequena ideia desta reatividade, apenas a umidade do ar em níveis elevados pode causar a ignição instantânea do metal combustível.

      O fato é que a NBR 12693 de 2013 não proibi a utilização do agente extintor água em classe de fogo D, e nem proibi a utilização de nenhum outro agente. Fornecendo apenas a seguinte informação quanto aos agentes extintores (água, espuma, gás carbônico, pó BC, pó ABC e halogenados) em relação à classe de fogo D:

"Deve ser verificada a compatibilidade entre o metal combustível e o agente extintor"

     Portanto, deve ficar bem claro que é EXTREMAMENTE PROIBIDO E PERIGOSO A UTILIZAÇÃO DE ÁGUA PARA COMBATER FOGO CLASSE D (metais combustíveis). Mesmo que esta informação não esteja no rótulo do extintor de incêndio de água.