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Muito obrigado e tenham todos uma ótima leitura!

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Vestimentas de Proteção Química

      Quando caracterizada uma exposição do trabalhador a alguma determinada substância química, e esta exposição exija contato direto com esta substância, faz-se necessária a utilização de uma vestimenta de proteção capaz de neutralizar a ação química da substância sobre a pele do trabalhador.
    De acordo com as normas americanas (Testes de Permeabilidade e Pressão - ASTM) e europeias (Teste de Cabina - European Standards for Chemical Protective Clothing) as roupas são classificadas conforme seus desempenhos de proteção contra sólidos, líquidos e gases.
 Pelas normas americanas as vestimentas são classificadas como:
  • Nível A - nível máximo de proteção, vestimentas totalmente encapsuladas, indicadas à proteção contra gases. Aplicável quando necessária a proteção da pele, vias respiratórias e olhos;
  • Nível B - nível alto de proteção, vestimentas encapsuladas ou não, indicadas à proteção contra líquidos (grande contato). Aplicável quando necessária a proteção da pele contra líquidos;
  • Nível C - nível médio de proteção, vestimentas indicadas à proteção contra partículas sólidas e respingos de químicos líquidos;
  • Nível D - menor nível de proteção, vestimentas indicadas para uma proteção parcial contra partículas sólidas ou respingos parciais de químicos líquidos.
             Pelas normas europeias as vestimentas são classificadas como:
  • Tipo 1 - Mais alto nível de proteção, proteção contra gases;
  • Tipo 2 - Alto nível de proteção, proteção exceto para gases;
  • Tipo 3 - Nível médio de proteção, proteção contra líquidos;
  • Tipo 4 - Nível regular de proteção, proteção contra respingos;
  • Tipo 5 - Baixo nível de proteção, proteção contra partículas;
  • Tipo 6 - Mais baixo nível de proteção, proteção contra leves respingos.
     Tanto as normas europeias quanto as americanas submetem as roupas a testes de permeabilidade, a diferença é que as europeias consideram também simulações de atividade física do trabalhador, realizando testes em cabina.
         Normalmente encontramos vestimentas que atendem às duas normas ao mesmo tempo, sendo possível uma equiparação entre as duas normas em termos de exigências. Então podemos fazer as seguintes correlações:
  • Nível A (USA) = Tipo 1 (EUROPA);
  • Nível B (USA) = Tipos 2 e 3 (EUROPA);
  • Nível C (USA) = Tipos 4 e 5 (EUROPA);
  • Nível D (USA)= Tipo 6 (EUROPA).
         É possível encontrar vários tipos de modelos e tamanhos, sendo necessário conhecer as reais necessidades e características da atividade que expõe o trabalhador ao contato com a substância química, para que seja possível a adoção do tipo adequado de vestimenta.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Geração de energia por biomassa

       Primeiro precisamos entender que energia pode ser definida como a capacidade de um sistema em realizar trabalho. Existem várias fontes renováveis de energia como solar, eólica, ondas e a biomassa. Já tratamos em outro momento sobre a dificuldade de renovação da água, provando discussões entre especialistas sobre considerar ou não a água como fonte renovável de energia.
         A biomassa aparece como uma das alternativas para geração de energia sustentável, pois trata-se de um recurso proveniente da matéria orgânica. Materiais como bagaço de cana, torta de mamona, dejetos de animais, resíduos agropecuários, resíduos urbanos, são ricos em matéria orgânica que em decomposição são ótimos geradores de biogás combustível.
       Para que a matéria orgânica seja capaz de gerar o biogás é preciso que a mesma seja submetida a um processo de decomposição, ocasionada pela ação de microrganismos.
        O biogás possui uma composição aproximada de:
  • 60% de gás metano;
  • 35% de dióxido de carbono;
  • 5% de outros gases (nitrogênio, hidrogênio, monóxido de carbono, gás sulfídrico, oxigênio, entre outros).
        Sendo o gás metano o grande responsável pela capacidade energética do biogás, devido ao seu bom índice de poder calorífico.
        O processo de produção do biogás é realizado em condições anaeróbicas, o biodigestor necessita estar hermeticamente fechado contra a entrada de oxigênio, isto se dá devido ao oxigênio matar as bactérias necessárias à decomposição da matéria, caso contrário o gás produzido seria rico em dióxido de carbono.
       O biogás pode ser utilizado como combustível  na geração de energia elétrica e energia térmica, substituindo o uso de gás natural e de gás liquefeito de petróleo. Algumas vantagens da utilização do biogás, além de sua fonte renovável, são a minimização das causas do efeito estufa e a redução de resíduos enviados para disposição em aterros sanitários. O resíduo sólido gerado na biodigestão da matéria orgânica ainda pode ser utilizado como fertilizante agrícola.
       A purificação do biogás produz o biometano, gás que tem se mostrado como alternativa também para utilização em veículos automotores, visto que o biometano possui poder calorífico similar ao da gasolina.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Separação de sólidos e líquidos em ETE's

    Efluentes, águas residuais ou simplesmente esgoto, são rejeitos líquidos que necessitam ser submetidos a algum tratamento capaz de remover as impurezas, de maneira que possam ser devolvidos ao meio ambiente atendendo aos padrões legais estabelecidos.
       Algumas das etapas do processo de tratamento consistem na separação da parte sólida do meio líquido, basicamente podemos agrupar as técnicas de separação em dois grupos:
  • Decantação - onde o sólido se move através do líquido;
  • Filtração - onde o líquido se move através do sólido em repouso.
     A decantação ocorre provocada pela ação da gravidade. Para estimular e acelerar o processo de decantação podem ser utilizados os seguintes métodos:
  • Floculação - ocorre a formação de flocos provocada pela ação floculante de alguma determinada substância química adicionada ao processo, por exemplo hidróxido de alumínio, agindo pela alteração do ph;
  •  Digestão - mantém-se o líquido em repouso, permitindo que as partículas menores se dissolvam e agrupem-se com as partículas maiores, originando um precipitado;
  •  Flotação - obtém-se a separação introduzindo-se bolhas finas de ar ao líquido, provocando a ascensão dos sólidos para a superfície;
  • Centrifugação - baseada na ação da força G, isolando os sólidos suspensos, afastando-os do eixo de rotação.
      A filtração consiste em passar o fluido através de um meio filtrante. Podem ser utilizados os seguintes métodos de filtragem:
  • Mecânica - utiliza-se de barreiras mecânicas para retenção das partículas mais grossas, por exemplo pelo uso de grades ou areia;
  • Química - remove as substâncias dissolvidas no fluido a nível molecular, por exemplo a filtração por carvão ativado.
      Estas descrições servem apenas para nos familiarizar com os processos de tratamento de efluentes, visto que o uso e adoção de cada uma destas técnicas dependerá das características físico-químicas e biológicas do efluente a ser tratado.